23 de março de 2013

Sobre destinos e Conexões instantâneas

Lá estava eu, de pé no ponto, na fila, esperando o 5º ônibus passar. Finalmente eu já seria a primeira a entrar... Também, depois de ficar uma hora no shopping lendo, só para ver o tempo passar e deixar aquela fila diminuir, e depois ficar mais meia-hora só esperando conseguir ser a primeira...
O ônibus chegou. E não tinha lugar pra sentar, de novo. Ok, vamos esperar, não fiquei tanto tempo pra ir de pé, certo? O próximo ônibus demorou mais uns 10 minutos, mas chegou! E lá estava, um lindo e simpático lugar na janela, do lado de um garoto qualquer. Fui para lá e, depois de passar meu cartãozinho... O lugar estava ocupado, por uma garota deitada no colo do garoto qualquer. Bufei e olhei para o resto do ônibus, ah! Um lugar! Numa péssima localização para as minhas pernas enormes, mas posso superar... Pelo menos ia lendo, o que me tiraria –mentalmente- do engarrafamento.
Me sentei, comecei a tirar meu livro “Beijo das Sombras” da bolsa e dei aquela olhada pro lado. O gordinho simpático lia “Silêncio”, o terceiro livro da série Hush Hush! Como era possível?!Comecei a sentir aquele calorzinho de felicidade e quando vi já estava perguntando: “Você gosta dessa série?” toda felizinha, e ele respondeu “Sim, é o terceiro da série, é muito boa!” E então: “Eu sei, já terminei! É incrível mesmo...”, então, mais uma troca de palavras aqui e acolá sobre muitos livros para serem lidos e... Conexão instantânea feita.
Não, eu não me apaixonei. Eu apenas sabia que aquela pessoa ali do meu lado poderia ser um grande amigo meu, uma pessoa que eu conversaria todos os dias. E quantas vezes isso acontece? Comigo não foi a primeira, o estranho é que a primeira vez eu nem falei com a pessoa, só sabia, e aparentemente ela também. É estranho você olhar pra alguém e logo se sentir conectado, não sei se é coisa de louco, mas eu adoro quando isso acontece.
No caso do gordinho do ônibus, tivemos um motivo, os livros! Se não tivesse perdido tanto tempo, não o teria conhecido e nem teria uma viagem inteira de ônibus agradável, com alguém lendo com tanto afinco quanto eu. E nem teria um “Tchau, meu bem!” que finalizaria a conexão, mas me deixaria feliz e inspirada.
Quando isso acontece do nada é ainda mais interessante, você simplesmente saber que se daria bem (ou mal) com tal pessoa, do nada, é estranho e ao mesmo tempo muito gostoso e divertido. Pessoa essa que você provavelmente não verá nunca mais, o que acaba dando uma tristezinha. Então, termino aqui essa falação boba, esperando que o gordinho simpático do ônibus termine Hush Hush e ame tanto quanto eu! E, principalmente, realmente procure Academia de Vampiros para ler, e que se lembre de mim.


Resultado da Promoção de 2 anos do Blog! =)


Vou mandar um e-mail para as três agora :) 
Obg pela participação de todos, pessoal ;) 

14 de março de 2013

Resenha - O Inferno de Gabriel

Olá gente =) Nem vou pagar o mico de pedir desculpas mais uma vez, afinal nem sei mais há quanto tempo eu não posto. #vergonha. Vou direto a resenha que é o que eu faço de melhor, hahahaha...

Eu tenho uma certa paixão pela Itália, meu avô era italiano e, por mais que não o tenha conhecido, o amo demais por tudo que todos falam dele e de como ele era com as pessoas que eu amo. Massa sempre foi meu prato favorito, e o italiano uma das línguas mais charmosas e sexies que já vi. Uma das minhas bandas favoritas é a Finley (que é italiana) e... Enfim, Itália s3. Acho que já deu pra entender.


Então O Inferno de Gabriel chegou dentro de uma linda caixa, com um pen drive me oferecendo A Divina Comédia (Um clássico Italiano), e com uma história toda baseada nesse clássico maravilhoso de Dante Alighieri, eu me apaixonei na hora! A capa linda e chamativa (que tem um casal junto e por isso, erroneamente, o livro tem sido encaixado junto com pilhas de 50 tons de Cinza e Toda Sua), as suas muuuitas páginas e enfim... Todo o livro me encantou de cara!

Ele conta a história de Gabriel Emerson, um professor da Universidade de Toronto que é especializado em Dante e tem muitos pecados, e Julianne Mitchel, uma aluna de mestrado apaixonada e angelical. Claro, o clichê e o fetiche estão claros: Aluna e professor, mas o livro é muito mais do que isso. Julia, como todos chamam, é aquela típica garota irritante, atrapalhada e infantil, e isso me irritou DEMAIS, do início ao fim do livro, um fato. E em contrapartida, Gabriel era maduro e muito rígido, as vezes até grosseiro demais, o que também me incomodava.

A história que envolve os dois, porém, é encantadora e linda. Os personagens deixaram de ser tão importantes na história para a situação em si passar a ser a protagonista da história. Os diálogos e as situações são muito bem escritas e, apesar das inúmeras cenas desnecessárias (500 páginas!!!!), cada detalhe me prendia mais ao livro.

Ele é uma enxurrada de cultura italiana. Desde a própria história de A Divina Comédia (que vou me esforçar de novo para ler completa) até vinhos e pratos. Da própria língua (lindaaa) até poesias. Quem olha para ele e o julga se dá bem mal (Olha eu renegando o nome do blog de novo...), pois ele é muito mais que um romance sexy. Ele te apresenta uma cultura maravilhosa e te enche de vontade de conhecer a Itália e tudo mais que tenha a ver com aquele lindo país.

Sobre a história em si, é boa SIM. Eu passei a chamar de ‘romance sexy’ e não erótico, porque não vi nada de erótico nele... Nada. Ok, Gabriel tem suas preferências sexuais, mas nada aconteceu que te mostrasse isso naquilo ou aquilo nisso. NADA. Ou melhor... Bom, tem que ler pra saber, não vou sair contando sobre fim de livro, né? Mas deixo bem claro que o livro é muito muito muito romântico. Fala sobre redenção, perdão, amor e outros assuntos sérios, sem forçar a barra para que você acredite em algo.

O romance deles é delicado, tenso, sexy e incrivelmente fofo. O livro terminou perfeitamente, com um ponto final que não deixa brechas para mais nada, porém, como tudo tem o seu defeito, ele é uma trilogia. Vamos ver se a “pegada” vai ser mais forte no próximo, né?

A crítica que tenho a fazer é só mesmo a básica sobre a chatice da Julia, as cenas desnecessárias (que eu gostei, cof cof), que nem todo mundo gosta. De resto, eu recomendo muito o livro, principalmente para aqueles que amam conhecer novas culturas e principalmente de la mia bella Italia. Não me arrependo de nenhuma vírgula lida nesse livro!

Muito obrigada a Arqueiro pela confiança! E a quem quer que leia a resenha, espero que goste de verdade e que procure ler esse livro maravilhoso e cheio de conhecimento!

Beijos, Nanda